quarta-feira, 27 de maio de 2009

Faça uma avaliação do sistema de controle interno de sua empresa





1. Existe definição e divulgação da visão (onde queremos chegar) missão (o que estamos fazendo hoje) e valores em sua empresa?
Marque a nota correspondente:
0 1 2 3 4 5

2. Existe uma política formalizada, definida e difundida a respeito de controles internos?
Marque a nota correspondente:
0 1 2 3 4 5

3. Existe um organograma que inclua a delegação e a coordenação das responsabilidades estabelecidas com a devida segregação de funções compatíveis.
Marque a nota correspondente: 0 1 2 3 4 5

4. Existem procedimentos claros para a autorização e a aprovação das transações.
Marque a nota correspondente:
0 1 2 3 4 5

5. Existe descrição das responsabilidades e funções departamentais
Marque a nota correspondente:
0 1 2 3 4 5

6. Existem manuais de procedimentos detalhados, em suporte às políticas e diretrizes emitidas pela diretoria.
Marque a nota correspondente: 0 1 2 3 4 5

Calcule a média (total / 6) __________


Avaliando a média

Valor
Onde sua empresa está
0
- Inexiste qualquer tipo de controle interno, os objetivos não estão claros e a atribuições não são segregadas.Equipe desmotivada e clima de desconfiança.

1 a 2 - A inexistência do controle interno ainda é evidente, alguns objetivos começam a aparecer para a equipe e confusão quanto às atribuições de cada um. Provavelmente os melhores membros da equipe já foram embora.

3 - Preocupa-se com o controlar, mas não existe um sistema de controle interno, a clareza de objetivo começa a ser uma preocupação e a confusão das atribuições começa a se ordenar, apenas começa.

4 - Existe o que podemos chamar de um sistema de controle interno, porém não totalmente formalizado.A equipe procura melhorar e participar na concretização dos objetivos e sabe-se quem é quem na estrutura.

5 - A sua empresa atingiu a maturidade no controle interno e procura a melhoria do mesmo.

Onde sua empresa se encontra, quando falamos de controles?

Os controles das operações administrativas, financeiras, comerciais e de manufatura são confiáveis e seguros?

Um forte abraço,

Osmar Teixeira Jr

segunda-feira, 18 de maio de 2009

ADMINISTRAÇÃO - COMPORTAMENTO


Como Você Vê o Ser Humano?



Este artigo do Sr. Wagner Siqueira, que é Administrador de Empresas, e membro da Academia Brasileira de Ciências da Administração, e membro do Conselho Consultivo da FGV-Empresa, vale a pena ser lido com muita atenção por todos os Empreendedores.Quando nos relacionamos com as pessoas, nos deparamos com muitas situações de dificuldade. Normalmente nossos mecanismos de defesa nos fazem sempre transferir aos outros, dificuldades que são nossas. Lei a e pense a respeito.



O clima de relacionamento do Administrador com sua equipe de trabalho não é determinado apenas pelas políticas e normas praticadas pela organização, ou exclusivamente pelo seu estilo gerencial, mas também pela maneira, muitas vezes sutil e inconsciente , de como ele percebe o comportamento do ser humano na situação de trabalho individual ou coletivo.


Você já parou para refletir sobre a sua visão do ser humano?

Qual é em sua opinião a essência do ser humano?


É, por natureza, interessado ou interesseiro? Leal ou falso? Grato ou ingrato? Empenhado ou comodista? Trabalhador ou preguiçoso?

São poucos os administradores que chegam a formular com nitidez a maneira como vêem as pessoas na situação de trabalho.


Quando chamados a isto, eles adotam uma posição sobretudo contraditória.. Muitos afirmam que as pessoas que cooperam com eles são responsáveis, enquanto os que competem com eles são oportunistas.


Isto revela um preconceito, pois estabelece uma predisposição distinta para cada indivíduo e estratifica a dualidade e até a pluralidade da natureza humana.

No entanto, muito pelo contrário, a natureza humana é permanente e universal, como afirma com sabedoria Levy Strauss.


Apenas reagimos de maneira diferente a estímulos apreendidos em decorrência de processos de socialização a que somos expostos nas muitas etapas de nossas vidas.


Talvez a maioria dos administradores concorde com esta formulação, mas só uma ínfima minoria comporta-se de acordo com ela. É grande a defasagem entre o dizer e o fazer, a intenção e a ação, a teoria e a prática, os valores proclamados e os valores reais, a palavra e o gesto.

E é exatamente aí que residem muitas distorções praticadas pelo Administrador em interação com sua equipe.


Estou convencido de que muitas políticas e práticas adotadas nas organizações são conflitantes com a natureza humana. Na verdade, o importante não são tanto as práticas adotadas por uma organização, mas o conjunto de suposições ou de pressupostos que se adota sobre o comportamento do ser humano no trabalho.


A forma de pensar condiciona significativamente o comportamento. A teoria, ou seja, o conjunto de concepções e de pressupostos sobre a vida tem uma importância decisiva na maneira como cada Administrador percebe o mundo e assim se comporta.


Os Administradores são extremamente susceptíveis a reações emocionais não conscientizadas que interferem na sua ação como líderes de pessoas e de equipes, líderes de programas e tomadores de decisão.


O mundo dos negócios é avesso à expansão do profissional enquanto indivíduo e pessoa. Não raro, sufoca os sentimentos e os considera demonstrações de fraqueza ou de amadorismo ou, o que é pior, cada vez mais desumaniza as organizações e as transforma em verdadeiros feudos empresariais habitados por homens e mulheres sem alma.


O ser humano é racional, mas que só é capaz de realizar-se em toda sua inteireza se admitir como natural a influência das emoções e das suposições inerentes ao seu comportamento.


A ação do ser humano é constituída por razão e emoção em permanente processo de influência recíproca.


Dificilmente um Administrador procederá a uma avaliação serena e justa de quaisquer circunstâncias se não estiver consciente dos pressupostos que estimulam a sua visão sobre a natureza humana no trabalho e na vida em geral.


As pessoas são psicológicas, não são lógicas como os computadores.

As diferentes dimensões da gestão empresarial são peças de uma só engrenagem.


As concepções dos dirigentes sobre o comportamento dos recursos humanos a seu dispor formam a cultura prevalecente das relações

organizacionais.


Portanto, a questão essencial, que deve ser levada em conta por aqueles que exercem nas organizações os papéis e funções gerenciais, consiste em tornar claras as suas idéias, implícitas ou explícitas, conscientizadas ou não, de como obter resultados através de pessoas.


Devemos ter sempre presente que muitas das idéias e práticas dominantes no mundo dos negócios são inteiramente inadequadas aos anseios, às expectativas, aos conhecimentos e aos valores dos profissionais da atualidade, da mundialização da economia, da globalização planetária e da valorização do capital intelectual.


Esquecer disso nos leva, como conseqüência inescapável, a resultados cada vez mais pífios no desempenho das organizações.



Publicado em www.poniwas.com

domingo, 17 de maio de 2009

Assertividade e auto-conhecimento





De nada adianta o Administrador da Empresa ter um embasamento teórico dos mais completos, se na área comportamental lhe faltar a Assertividade e o Auto Conhecimento.


Estes fatores são essenciais para todos os lideres.

O artigo de Luísa Gubitosi de Medeiros que transcrevo a seguir, nos dá uma noção bem clara do que venha ser Assertividade e Auto-conhecimento.

Vale a pena a sua leitura e uma reflexão se você tem esses requisitos, caso contrário ainda esta em tempo de corrigir seu comportamento e mudar suas atitudes.


Você encontrará ajuda para isso, fazendo uma terapia com um bom profissional da área de Comportamento Humano.

Esse profissional poderá ser um Psicólogo(a) ou um Médico(a) Psiquiatra que atue neste campo.


Não tenha receio, em buscar essa ajuda profissional, pois com certeza se você o fizer, vai mudar para melhor o seu comportamento nestes quesitos mencionados.


Assertividade é uma palavra que poucos conhecem.

Embora alguns a associem com agressividade, isso não é verdade.

Assertividade está ligada à palavra asserção, que segundo o Dicionário Aurélio, quer dizer:



1. Afirmação, asseveração.


2. Alegação, argumento.


Hoje, no mundo dos negócios, os profissionais devem ser assertivos, inclusive na entrevista para seleção de pessoal, pois não bastam ter competência técnica, as empresas desejam pessoas talentosas.

A assertividade facilita a demonstração de suas competências, interesses e habilidades.

Entretanto, não se preocupe, pois existem vários cursos sobre o assunto.

Se você não nasceu dotado de um grau de assertividade positivo, é possível aprender; aliás, tudo na vida é questão de aperfeiçoamento.

Você também não precisa ser um líder ou, necessariamente, autoritário para isso; contudo, deve acreditar em suas verdades, principalmente em uma negociação, onde deve ocorrer sempre o ganha-ganha.


Toda pessoa assertiva tem uma auto-estima positiva e procura, sempre, se auto-avaliar para modificar padrões de pensamentos e valores pessoais.

São pessoas capazes de expressar suas idéias, opiniões e sentimentos, ao mesmo tempo em que há uma afirmação de direitos, sem, porém, violar os direitos dos demais, é pessoas que conseguem se comunicar sem ansiedade e constrangimento.

Ao ser assertivo com o seu interlocutor, você está afirmando o seu “Eu”, por isso a assertividade está ligada a pessoas que têm auto-estima positiva e sabem fazer o seu Marketing Pessoal e/ou Profissional, porém, sem arrogância ou agressividade.

São pessoas autoconfiantes, independentes e que sabem o que querem. Acreditam em sua capacidade de agir e gerar resultados eficientes para todos os envolvidos em seu ambiente.

Algumas pessoas não utilizam a assertividade em sua comunicação porque pensam que, afirmando os seus desejos e intenções, podem ser rejeitados.


Se você se vê assim, precisa transformar a sua auto-estima de negativa ou baixa para uma auto-estima equilibrada; lembre-se que sempre é possível mudar crenças e valores.

Tenha em mente que a assertividade pode caminhar com a cooperação; como exemplo, você não precisa depreciar ou menosprezar o outro em uma negociação.

Ser assertivo é ser também, empático.

O assertivo de verdade combina alta capacidade assertiva com equilibrada agressividade, construindo, assim, relações positivas, pois gera maior credibilidade com todos da equipe.

Não é necessário e nem se deve invadir o espaço do outro para ser assertivo. Você favorece seus contatos sociais quando a outra pessoa percebe que você a respeita, mesmo tendo opiniões diferentes daquelas expressadas por ela.

Um ponto importante a relevar é que todo profissional assertivo é comprometido com suas metas e escolhas, por isso aumenta suas chances de crescer em sua carreira.

Sabe conduzir relações interpessoais de forma positiva, não somatizando doenças, engolindo os famosos “sapos”.


Um forte abraço


Osmar Teixeira Jr



AS LAGARTAS PROCESSIONÁRIAS








Diante das mudanças e melhorias tendemos a manter comportamentos processionários, sim comportamentos que dificultam a inovação, a mudança e a capacidade de reavaliar. Tudo isso por apego: a tradição, ao costume, a esquemas mentais, a rotina, ao processo, a técnica ao método, enfim a uma vida limitada de aldeão.


Alguns anos atrás Jean Faber, naturalista francês, encontrou um belo exemplo do comportamento receioso de romper a “rotina”, ao fazer investigações sobre as lagartas processionárias. Essas lagartas vivem nos bosques e alimentam-se de folhas de pinho, caminham sobre as árvores, formando uma fila, com os olhos semi-serrados e a cabeça quase colada na traseira da companheira que a precede. Parecem automóveis num grande congestionamento.


Diante disso, nosso amigo Jean, perguntou-se: se eu colocasse a primeira processionária de tal modo que ficasse unida a última da fila?
Sem maiores dificuldades, conseguiu que um grupo de lagartas caminhassem em círculo, durante 7 dias e 7 noites. Nada poderia romper a cadeia, a não ser o cansaço, a fraqueza devido à falta de alimento. Lembrando que, havia alimento suficiente no centro do círculo a uma pequena distância. Um verdadeiro banquete, sem que qualquer uma delas se animasse a romper a cadeia. Mas nenhuma o fez.


Será que não estamos andando em círculo, por desconhecermos o novo foco, as novas mudanças de se fazer às coisas diante do atual momento?


Um forte abraço


Osmar Teixeira Jr.