segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Comportamento humano



Não se esqueça do principal....... nos leva a refletir um pouco como levamos a vida

Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro dizia:

- Entre e apanhe o que você desejar, mas não se esqueça do principal

Lembre-se, também, de uma coisa.

Depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal....

A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começar a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental.

A voz misteriosa falou novamente: “Você só tem oito minutos.”

Esgotados os oitos minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora e a porta se fechou...

Lembrou-se, então, que ficara lá e a porta estava fechada para sempre!!!!

A riqueza durou pouco e o desespero, sempre. O mesmo acontece, as vezes, conosco. Temos uns oitenta anos para viver, neste mundo, e uma voz sempre nos adverte: “Não se esqueça do principal!”

E o principal são os valores espirituais, a vigilância, a família, os amigos, a humildade, a vida!!! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado.... Assim, esgotamos o nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial: “Os tesouros da alma”

Que jamais nos esqueçamos que a vida, neste mundo, passa rápido e que a morte chega de inesperado. E quando as portas desta vida se fechar para nós, de nada valerão as lamentações. Portanto, que jamais esqueçamos do principal!!!


Autor desconhecido

MANUAIS NA EMPRESA -Gestão de processos









PERGUNTAS & RESPOSTAS

Nesta semana, vamos concluir este ciclo de perguntas e respostas, apresentando algumas dicas de como redigir um manual para melhor gestão do processo, a classificação das políticas e procedimentos na empresa e por fim sua codificação.

9. Como deve ser redigido um manual de política ou procedimento / processos?

A redação destes manuais devem no mínimo seguir as dicas abaixo relacionadas:
1. O s verbos devem ser no imperativo (ex.: preenche, arquive, anexe) ou no infinitivo (preencher, arquivar, anexar) e nunca futuro (preencherá, arquivará, anexará).
2. A estrutura da frase deve ser simples e compacta (sujeito oculto, verbo e complemento).
3. Colocar os termos técnicos e estrangeiros entre aspas ou parêntesis.
4. Não coloque o nome de pessoas na política, identifique quem faz pelo cargo, nome do setor / departamento.
5. Não utilize a política / procedimento para repreender atitudes dos colaboradores e parceiros. Tipo: se não cumprir esta política você será suspenso por xxx dias e assim por diante. Se necessários utilize-se de carta / e-mail para tal.
6. Numere os subitens progressivamente dentro do item.
7. Subitens separados por pontos até no máximo de 3, acima de 3, se necessário, renicie com numeração simples ou letras.
8. Se necessário utilize figuras e tabelas, pois estas facilitam a compreensão.
9. Ao descrever um procedimento, coloque os passos na sequência da ação, destaque em negrito os registros, formulários e relatórios.
10. Lembre que a descrição substitui o fluxo, mas este não a substitui.
11. Busque sempre escrever dentro de um padrão, não invente.


10. Como podemos classificar as políticas e os procedimentos na empresa?

Cada empresa pode adotar o critério de classificação que mais se adequar a sua realidade. Portanto tenho utilizado com sucesso a classificação das políticas e procedimentos a partir das funções empresariais.
Sendo estas:
1.Corporativas - que regem a empresa como um todo, tais como – missão, visão e valores, comunicação corporativa, código de ética, dentre outras.
2. Administrativas - atividades de apoio ao negócio – faturamento, orçamento, contabilidade, tecnologia da informação e etc.
3. Recursos humanos – atividades de recursos humanos e pessoal – recrutamento, treinamento, rotinas trabalhistas e etc.
4. Financeiras – atividades de manuseio com o dinheiro e finanças – fluxo de caixa, crédito, tesouraria, contas a receber, contas a pagar e etc.
5. Comerciais – atividades de compras, vendas e logística.
6. Industriais - atividades de produção e manufatura.


12. A codificação dos manuais pode ser por função empresarial ou tem outra forma mais eficaz?

Pode, mas a prática nos tem dito que se codificarmos os manuais por função empresarial, ou pior ainda, pelo organograma, podemos ter grandes problemas quando a responsabilidade de uma política ou procedimento muda de área. Pois isto nos levará a realizarmos alterações nos códigos em todas as políticas e procedimentos afetados.
O que recomendo é que a codificação seja contínua, independente de área ou departamento, ou ainda função empresarial. Por exemplo: POL01 – Política de recursos humanos ou PRO05 – Procedimento de recrutamento e seleção. Assim podemos vinculá-la a uma função empresarial a qualquer momento.

domingo, 8 de novembro de 2009

Gestão de processos - Manuais


MANUAIS NA EMPRESA
PERGUNTAS & RESPOSTAS


Dando continuidade as perguntas e respostas sobre os manuais na empresa, hoje vamos conhecer a melhor forma de estruturá-los.

8. Como estruturar o manual de políticas?

O manual de política pode ser estruturado com os seguintes tópicos:
1. Objetivo – apresenta a finalidade da política
2. Disposições Gerais – apresenta os conceitos e critérios para a interpretação da política.
3. Orientação – é a descrição detalhada das regras de que se refere à política.
4. Procedimentos – apenas indica o código e nome dos procedimentos que operacionalizam a política.
5. Registros e formulários – indica o código e nome dos formulários que operacionalizam a política.Caso a política tenha procedimento indicado no item anterior não é necessário apresentá-los aqui.
6. Aplicação e responsáveis – indica a abrangência da política, isto é, quais as áreas ela esta afeta. Também denomina as áreas responsáveis pela aplicação e zelo da política.
7. Anexos – Formulários, tabelas, desenhos e etc.


9. Como estruturar o manual de procedimentos?

O manual de procedimento pode ser estruturado com os seguintes tópicos:
1. Objetivo – apresenta a finalidade do procedimento
2. Disposições Gerais – apresenta conceitos, critérios e regras que facilitam e complementam a interpretação do procedimento.Caso a empresa opte em não utilizar a manuais específicos para políticas, as mesmas de forma mais sintética e resumida podem ser incluídas neste item.
3. Telas do sistema – apresenta uma cópia das principais telas do sistema utilizadas no procedimento.
4. Procedimento – descreve o passo a passo da operação na sequência em que a mesma ocorre. Este item é apresentado em forma de tabela que contém a sequência, a tarefa / atividade, os sistemas utilizados e quem executa.
5. Registros e formulários – apresenta o registro / formulário, indicando sua origem (emitente), quantidade de vias, local, forma e prazo de arquivamento.
6. Aplicação e responsáveis – indica a abrangência da política, isto é, quais as áreas ela esta afeta. Também denomina as áreas responsáveis pela aplicação e zelo pela mesma.
7. Anexos – cópia dos registros, formulários (pré-impressos, planilhas e relatórios de uso corrente), bem como tabelas indicadas na sequência do procedimento.


Um forte abraço


Osmar Guimarães Teixeira Jr

Gestão de processos e SCI

domingo, 13 de setembro de 2009

Teoria X e Y






Como eu vejo as pessoas no trabalho – você pensa X ou Y

Responda as perguntas a baixo refletindo por que você acredita ou não acredita.


1. Você acredita que as pessoas são confiáveis? Por quê?


2. Você acredita que as pessoas buscam dever e responsabilidade? Por quê?


3. Você acredita que as pessoas procuram significado no trabalho? Por quê?





4. Você acredita que as pessoas desejam aprender naturalmente? Por quê?


5. Você acredita que as pessoas não resistem a mudança, mas resistem a ser mudadas? Por quê?


6. Você acredita que as pessoas preferem trabalhar a serem preguiçosas? Por quê?


Agora análise suas respostas à luz destes conceitos e coloque um X ou Y no quadro ao lado da resposta que você deu.


Pressupostos - Teoria X – A concepção tradicional de direção e controle

1. O ser humano, de modo geral, tem aversão essencial ao trabalho e evita sempre que possível. (o trabalho é um castigo)
2. Devido a essa característica humana de aversão ao trabalho, a maioria das pessoas precisa ser coagida, controlada, dirigida, ameaçada de punição para que se esforce no sentido da consecução dos objetivos organizacionais.
3. O ser humano, de modo geral, prefere ser dirigido, quer evitar responsabilidade, tem relativamente pouca ambição, e quer garantia acima de tudo.


Pressupostos – Teoria Y - Integração entre os objetivos individuais e os organizacionais

1. O dispêndio de esforço físico e mental no trabalho é tão natural como um jogo ou o descanso.
2. O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios de estimular o trabalho em vista dos objetivos organizacionais. O homem está sempre disposto a se autodirigir e se autocontrolar a serviço de objetivos com os quais se compromete
3. O compromisso com os objetivos é dependente das recompensas associadas à sua consecução.
4. O ser humano comum aprende, sob condições adequadas, não só a aceitar responsabilidades com procurá-las.
5. A capacidade de usar um grau relativamente alto de imaginação, de engenhosidade na solução de problemas organizacionais é mais amplamente distribuída na população do que geralmente se pensa.
6. Nas condições da vida industrial moderna, as potencialidades intelectuais do ser humano comum estão sendo parcialmente usadas.”


Você percebe e age na sua empresa (na vida pessoal) pelo pressuposto X ou Y? Pense nisso com carinho.....


Um forte abraço,

Osmar Guimarães Teixeira Jr


Fonte: O lado humano da empresa – Douglas McGregor

ADMINISTRAÇÃO & REFLEXÃO


CENÁRIO E ATOR

Esta metáfora do Cenário e Ator, de Luigi Pirandello, vem de encontro com o momento que estamos vivendo, onde devemos deixar para trás o cenário de atual e vivermos o novo cenário que está vislumbrando ...
Vamos refletir como deveríamos agir se fossemos o ator desta peça, deveríamos continuar recitando, pedir silêncio à platéia ou adaptarmos nossa fala ao cenário.




O que você faria ????


Era uma noite toda particular. O teatro iluminado no seu frontispício criava um clima natalino. No seu interior, lustres enormes refletiam a alegria de tanta gente sentada.

Aos poucos, as luzes foram se apagando e com elas também o murmúrio das pessoas. Holofotes ganharam vida e lentamente as cortinas foram se abrindo, deixando que a curiosidade finalmente fosse saciada.

Na penumbra do palco, uma tênue luz fazia entrever ao fundo uma linda paisagem: nas encostas escabrosas de um rochedo se erguia uma rude, mas solene e sólida construção de um castelo medieval com altas torres que tocavam o céu.

No canto do palco, em pé, em posição lateral olhando para uma das sacadas do castelo e para platéia um jovem cavaleiro, com trajes nobres e o rosto ousado começa a declamar seus versos, solene e fortemente:

"
Em verdade reprimamos
Esta cruel condição
Esta fúria, esta ambição
Se alguma vez sonhamos,
E aprendemos, por estarmos
Num mundo tão singular,
Que viver é sonhar"

Nesse ponto, e sem aviso prévio, o cenário do fundo é recoberto com um novo cenário: um burgo, com suas ruelas estreitas, pessoas se aglomerando e se misturando numa feira com animais se enterrando na lama e no esterco.

Nosso ator, sem dar conta da mudança de cenário, continua seus versos, enquanto no auditório se propagam a surpresa e o desconcerto:

"Sonha o rei, e vive
Com este engano mandando,
Ordenando e governando;
E esse aplauso que recebe
Roubado ao vento, escreve"

Novamente o cenário é alterado. Uma cidade moderna aparece, com arranha-céus, ruas movimentadas, carros passando em alta velocidade, muitos ruídos. E o ator continua impávido, mesmo quando algumas risadas começaram serem esboçadas aqui e ali no meio da platéia.

"Sonha o rico em sua riqueza
Que o conforto lhe oferece
Sonha o pobre que padece
Com sua miséria e pobreza."

Sem incomodar nosso ator, dois funcionários do teatro, vestidos de macacão, entram em cena e colocam em cada canto do palco um manequim vestido de mini saia de couro preto e cabelos pintados de laranja e vermelho, sentado à frente de um computador. A platéia desanda em risos.

O ator desconcertado vai abaixando seu tom de voz, perdendo a convicção, pois se dera conta de que o cenário mudara, mas sobre tudo pelas risadas incontidas, irrefreáveis da platéia.

"Sonha o que está crescendo
Sonha o que luta e pretende
Sonha quem insulta e ofende
E no mundo, em confusão,
Todos sonham o que são
Mesmo ninguém o entendendo"

Nesse ponto o ator emudece, pois os mesmos funcionários vestidos de macacão haviam entrado novamente no palco e colocaram um vaso sanitário ao lado de cada manequim.....

As perspectivas para o do futuro são diferentes do passado, e o que você fará diante disso?

Já pensou, quantas vezes as nossas ações não tem nada haver com o momento (cenário) que vivemos?

Um forte abraço,


Osmar Guimarães Teixeira Jr.

Manuais na empresa







MANUAIS NA EMPRESA - Gestão de processos e Sistema de Controles Internos

PERGUNTAS & RESPOSTAS

A partir desta data vamos trocar uma idéia prática do que são e para que servem os manuais de políticas e procedimentos na empresa através das perguntas mais frequentes nos work shops de implantação que tenho realizado.

1. Qual é a finalidade dos manuais na empresa?

Os manuais de políticas, diretrizes e procedimentos tem como propósito básico a garantia da execução das atividades de forma padronizada para assegurar segurança, produtividade e lucratividade e proporcionar conhecimento, organização e otimização do processo.Outro propósito que não podemos esquecer é o de deixar clara as atividades e responsabilidades dos colaboradores, minimizando os conflitos interpessoais na empresa.


2. O que devem responder os manuais na empresa?

Os manuais (políticas e procedimentos) devem responder: o que, quem, quando, onde, por que e como as atividades e responsabilidades são executadas.Se o manual não nos der de pronto atendimento estas respostas, pode jogá-lo fora, pois ele de nada servirá.


3. Onde e como se aplicar o uso de manuais?

Os manuais são aplicados nos processos gerenciais (políticas e manual de organização) e operacionais (procedimentos e instruções) em todas as unidades de trabalho da empresa.


4. Quais os níveis dos manuais considerando-se a estratégia e a operação do negócio?

Para obtermos uma melhor clareza e objetividade quando da adoção dos manuais devemos adotar os níveis, primeiro nível o estratégico para os manuais de políticas ou diretrizes e o segundo nível o operacional para os manuais de procedimentos. A quem ainda classifique os controles e formulários com o terceiro nível.


5. O que é e o que responde o manual de políticas?

O manual de política apresenta as diretrizes e regras do negócio, tais como missão, visão e valores, código de ética, qualidade e produtividade, clientes, fornecedores, recursos humanos, finanças, contábil-fiscal e etc. Respondendo ao por quê?


6. O que é e o que responde o manual de procedimento?

O manual de procedimentos é a descrição detalhada das rotinas e métodos de trabalho. Respondendo ao propósito e escopo da tarefa, isto é, o que deve ser feito, quem, quando, como, e de que forma?


7. Podemos incluir neste controle de manuais os registros e formulários?

Sim podemos, padronizando e codificando-os conforme código dos manuais de procedimentos e políticas.Também devemos dar uma grande a atenção aos formulários (pré-impressos, planilhas e relatórios de uso corrente), uma vez que estes colocam as políticas, diretrizes e procedimentos em ação no dia a dia da empresa.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS






Implantando o sistema de controles internos na empresa

Considerando que para alcançarmos na empresa segurança e proteção do patrimônio e da informação, documentos adequados e exatos, funções claras, definidas e divulgadas e procedimentos corretos com os níveis de autorização bem expressos, devemos conhecer os instrumentos básicos do controle, através de manuais com um padrão que represente o ideal pretendido e a realidade da empresa que é comparada e corrigida pelas de ações do dia a dia. É a partir destes elementos montamos nossa estratégia de implantação do sistema de controles internos na empresa.

A implementação de um projeto de SCI na empresa inicia-se com a identificação dos problemas que nos afligem no dia a dia da mesma e com a definição da solução para cada caso.

Com estas informações detectadas definimos os principais objetivos do projeto, que a princípio podemos descreve-los como:
1. Levantar os valores que conduzem nosso negócio no decorrer dos anos, desde a fundação da empresa até o presente.
2. Definir as funções e áreas de eficácia dos colaboradores e a estrutura organizacional adequada para o momento da empresa.
3. Mapear e implantar os procedimentos operacionais e administrativos.
4. Alinhar a equipe pela visão, missão e valores e consolidação dos procedimentos.

Definidos estes objetivos o projeto por si só nos proporcionará a montagem do organograma e funções, que definirá o inter-relacionamento departamental, a descrição do manual de organização, segregando as tarefas e responsabilidades de cada departamento, do manual de políticas do negócio, do manual dos procedimentos, apresentando os fluxos de trabalho, as áreas de eficácia de cada colaborador.

Também devemos considerar que o andamento do projeto trará a empresa um clima de equipe e troca de sinergia entre as diversas áreas, uma vez que a metodologia adotada utiliza-se de encontros de trabalho com as pessoas envolvidas direta e indiretamente nas atividades, rotinas e operações, para análise da situação e definição da melhor forma de se operacionalizar o procedimento e o sistema de arquivamento e controles.

O projeto de SCI está dividido basicamente em cinco etapas que denominamos de momentos, sendo eles:
1o. Momento Programação das atividades (Abrangência e cronograma)
2o. Momento – Organização e estrutura (Análise e revisão da estrutura organizacional, atribuições e responsabilidade, Implantação da estrutura organizacional, atribuições e responsabilidades)
3o. Momento – Procedimentos e rotinas (Revisão e levantamento, Análise, racionalização, atualização e adequação, Atualização ou elaboração dos manuais, Implantação dos manuais).
4o. Momento – Acompanhamento e ajustes (Esclarecimento de dúvidas pós-implantação)
5o. Momento – Descrição de cargos

Em linhas gerais a implantação de um sistema de controles internos segue esta orientação, podendo cada momento descrito anteriormente ser realizado de forma independente um do outro. Optou-se por esta seqüência em virtude se iniciar o projeto partindo-se do geral para o particular, o que facilita a compreensão e execução do mesmo.

Um forte abraço,

Osmar Guimarães Teixeira Jr

Tradição pela culinária




Tradição pela culinária


Uma família vinda da Síria, assim como muitas outras que desembarcaram em Santos, buscava uma nova vida no Paraná. Viveram aqui uma história comum aos colonizadores do Norte Pioneiro nas décadas de 30 e 40.
Estes imigrantes trouxeram consigo uma cultura tradicional, com suas crenças e incontestáveis costumes. Muitas tradições se perderam, como as línguas. Mas a comida se tornou um elemento de identidade.
Mesmo que se queira mudar alguma coisa na receita, a sua avó vai descobrir que algo foi adulterado. É incrível. No preparo do quibe cru é essencial saber o ponto do trigo para uni-lo à carne, mas ninguém nunca explica que ponto é esse. Por incrível que pareça alguém da nova geração nascerá com a mão para o quibe, ou ao menos se espera.
Uma vez virei para o meu pai e perguntei até quando deveria amassar o trigo para misturar na carne. Ele me respondeu que não saberia dizer, que a “mensagem” vinha de dentro. Achei estranho e perguntei para minha avó.
A resposta: “Até não sentir mais o trigo”, o que a meu ver é impossível. Conclusão, não se sabe o ponto, simplesmente se sente a hora de parar. Deve ser uma questão de sorte, ou dom.
Como a minha, muitas famílias se encontram no dilema de qual membro levará adiante anos de tradição. Corre-se o risco de pular gerações perdendo-se algumas características. Mas é realmente importante ter alguém que mantenha os tradicionais temperos e costumes.
Seria muito bom se não apenas as comidas carregassem os nomes orientais. Mas que outros costumes, como a religião e língua, continuassem enriquecendo curiosa a cultura brasileira.


Fonte: Comunicare. Texto: Ana Paula Scorsin


Um forte abraço


Osmar Guimarães Teixeira Jr

domingo, 2 de agosto de 2009

Nota Fiscal Eletrônica - NF-e




Ainda sobre Nota fiscal – Eletrônica, a ABRAFORM – Associação Brasileira de Formulários, esclarece alguns pontos fundamentais sobre a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e / DANFE:
1. Nota fiscal eletrônica não é sinônimo de impressão a laser.
2. Nota fiscal eletrônica não significa grandes investimentos tampouco grandes mudanças no processo atual.
3. Por isso, reiteramos que é possível economizar muito no custo por página imprimindo DANFE em impressoras matriciais.
4. Mantenha seu parque de impressoras.
5. Fique atento, o DANFE poderá ser impresso em várias cópias.
6. Menor custo de manutenção de impressoras.
7. Valorização e fixação da marca.
8. Maior dificuldade para falsificação com a personalização.
9. É opção do contribuinte a utilização em folhas soltas ou formulário contínuo pré-impresso ou em branco, para emissão do DANFE.

Estas informações estão embasadas no Ato COTEPE / ICMS número 03 de 19 de março de 2009.

Fica aqui meu registro sobre o assunto, um forte abraço.

Osmar Teixeira Jr.

Administração & Relexão



O FATOR WALLENDA

Há anos atrás Warren Bennis, consultor em liderança, nos falou do Fator Wallenda. Acredito que o momento é oportuno para recordarmos do que ele denominou “Fator Wallenda”, por que estamos no núcleo de várias transformações, só para lembrarmos: a crise moral de nossas instituições e autoridades, a falta de segurança, promessas não cumpridas, o conflito das civilizações e as crises que já estamos acostumados.

Segundo Warren Bennis, o “Fator Wallenda” é baseado na história fatal de Karl Wallenda, o maior equilibrista de todos os tempos, que despencou para a morte em 1.978, quando atravessava uma corda bamba de 230 metros de altura no centro de Sam Juan, Porto Rico.

Dias após o acidente, a esposa de Wallenda comentou sobre a caminhada fatal do marido: que ele, naquele momento estava preocupado em cair, e foi a primeira vez que ele pensou sobre isso, concentrando sua energia em não cair e não no andar sobre a corda.

Agora, vamos pensar: a nossa concentração de energia nos momentos de transformação está em não cair ou em andar sobre a corda. E quando pensamos em cair, caímos e quando pensamos andar andamos.

Cabe a nós perceber a situação, ter firmeza de nossos propósitos, ser persistente e autoconfiante para chegar onde nós queremos.


Um forte abraço,


Osmar Teixeira Jr.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

VALE A PENA PENSAR

Leia e medite...


Ensinamentos das MÃES DE ANTIGAMENTE: Pra lembrar, e rir.




Coisas que nossas mães diziam e faziam...Era uma forma, hoje condenada pelos educadores e psicólogos, mas funcionou com a gente e por isso não saímos seqüestrando a namorada, nem matando os outros por ai. E tinhamos respeito pelos nossos pais, coisa que hoje em dia a maioria dos jovens nem sabe o que é isso.

"Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO..."
ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!

"Minha mãe me ensinou a RETIDÃO..."
EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!

"Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS..."
SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!
" Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA..."
PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?

"Minha mãe me ensinou o que éMOTIVAÇÃO...."
CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!

"Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO..."
FECHA A BOCA E COME!

"Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO..."
ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!

"Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA... "
CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ....

"Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS..."
OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!

"Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO..."
SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!

"Minha Mãe me ensinou MEDICINA..."
PÁRA DE FICAR VESGO MENINO! PODE BATER UM VENTO E VOCÊ VAI FICAR ASSIM PARA SEMPRE.

"Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL..."
SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER VOCÊ!

"Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA.. "
VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!

"Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES..."
TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?

"Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE..."
QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER.

" Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA..."
UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO ELES FAÇAM PRÁ VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!

" Minha mãe me ensinou RELIGIÃO..."
MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!

"Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ..."
SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!

"Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO..."
OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!

"Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO..."
VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!

"Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOGO..."
NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?

"Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO..."
EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!

"Minha mãe me ensinou a ESCUTAR ..."
SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!

"Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS... "
SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!...

"Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA..."
JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!

"Minha mãe me ensinou os NÚMEROS..."
VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!

"Brigadão Mãe !!!

SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS




SCI – Sistema de Controles Internos - Algumas considerações

Anteriormente, fizemos uma avaliação da empresa na utilização do sistema de controles internos e sua eficácia nos resultados alcançados, diante desta avaliação gostaríamos apresentar algumas considerações sobre o SCI.

Os controles internos ocorrem na empresa quando esta apresenta uma estrutura organizacional e funcional bem definida, métodos e procedimentos descritos em manuais, visando proteger os ativos, realizar a verificação e a adequação contábil e promover a eficácia operacional.

Estes devem ser orientados para o longo prazo, envolver informações financeiras e não financeiras do negócio, considerar o ambiente competitivo que a empresa atua e por fim não complicar com burocracias corporativas, tendo flexibilidade suficiente para acompanhar o mercado.

O sistema de controles internos agrega os controles administrativos (operações) e controles contábeis (lançamentos dos fatos ocorridos), pois um não atinge o objetivo sem a existência do outro. Basta verificarmos no dia a dia de algumas empresas que os processos do negócio não tem nada a ver com o que ocorre no setor de contabilidade, ou vice-versa.

No controle contábil devemos confirmar se as transações contábeis estão acordo com o esquema de autorizações, se os registros permitem a emissão dos relatórios de controle conforme princípios contábeis, se o acesso aos ativos ocorrem conforme autorização da diretoria e que os registros dos ativos sejam comparados de tempo em tempo com a existência física.

Por outro lado o controle administrativo deve proporcionar a visão do futuro da empresa, missão do hoje para se concretizar a visão e os valores que operamos no nosso negócio, a estrutura organizacional, a área de eficácia ou segregação das funções e responsabilidades, isto é, o quem é quem na empresa, a configuração clara de um sistema de autorizações, arquivamento e de relatórios que agilizem e efetivem o controle operacional e contábil e a descrição dos procedimentos e operações das diversas áreas da empresa.

Para que o sistema de controles internos funcione de forma eficaz deve-se levar em conta os seguintes princípios que determinam a sua essência e eficácia:
1. Responsabilidade determinada. Cada um sabe o que lhe compete fazer
2. Contabilização e operação devem ser segregadas. Quem faz não contabiliza e quem contabiliza não faz.
3. Provas independentes para a comprovação das operações na contabilidade.
4. As pessoas não devem ter controle total sobre uma operação / transação. Por ex.: Requisitar materiais, comprar materiais e realizar o pagamento.
5. Manter rotatividade interna do pessoal que impede fraude pelo costume do controle e aperfeiçoa a equipe em novas tarefas.
6. Férias obrigatórias para todos os empregados, evita o estresse e por conseqüência o erro.
7. Instruções normativas e procedimentos por escrito.
8. Controle e conferência dos dados, confrontando contas analíticas com as sintéticas.
9. As tarefas devem ser estruturadas de forma que uma seja controlada pela outra, através de simples verificação.

Existem três finalidades básicas dos controles internos que são: a salvaguarda de ativos pela proteção física contra furtos e roubos de bens e títulos, a proteção contra erros e omissões e fraudes, o acompanhamento e manutenção da eficácia das operações através de procedimentos de avaliação dos resultados das diversas atividades, a garantia do bom funcionamento do sistema de informações da empresa e do cumprimento das políticas, normas e procedimentos.

A finalidade dos controles internos se concretiza quando ele apresenta três características fundamentais a sua aplicação, a primeira delas é que ele seja útil, proporcionando o resultado esperado pelo mesmo, tanto como instrumento detectivo ou quanto preventivo no controle dos ativos da empresa e na condução eficaz dos negócios. A segunda característica é a sua praticidade quanto ao tamanho da empresa e volume das operações, o que deve ser controlado e ser simples na sua aplicação. E por último o custo benefício tem que compensar o controle.

De nada adianta conhecermos os princípios, a finalidade e como se deve estruturar um sistema de controles internos, se não tivermos um ambiente onde exista ética nos negócios, focando-se a administração pelo exemplo e valores, uma estrutura organizacional e sistemas operacionais que correspondam ao momento da empresa conforme critérios técnicos e humanos, um compromisso com os resultados originados da clareza de visão, da missão empresarial fruto da cultura própria da empresa e de uma política de recursos humanos adequada.
Futuramente estaremos apresentando, como e quando implantar um sistema de controles internos


Um forte abraço


Osmar Teixeira Jr.

domingo, 5 de julho de 2009

A Fanfarra, toca


A FANFARRA E A LIDERANÇA


Neste final de semana, eu assisti a um concurso de fanfarra.
Parei para refletir; neste momento cheio de crises, ódio, disputas e guerras, ainda existem fanfarras. Onde encontramos verdadeiros lideres, na figura do professor de música ou do maestro com a batuta e seu terno na cor cinza “casca de alho”, em busca de um ideal e que se preocupa com um mundo melhor e ainda ama aquilo que faz, sem obter grandes vantagens financeiras.
E para atuar como líder, o maestro em seu terno “casca de alho” faz os jovens sentirem-se importantes, necessários e orgulhosos na busca do sucesso. Possuidores de uma energia em função da importância do trabalho em execução.
Senti na harmonia e no ritmo da música, que o aprendizado e o desenvolvimento das competências individuais foram valorizados e vividos em todos os momentos, onde a emoção e o nervosismo, transformaram-se na sinergia que leva ao cumprimento dos objetivos e ao sucesso.
Ao conversar com os jovens da fanfarra, percebi que, eles são parte de uma comunidade, de um time que estimula, desafia, fascina e diverte, dentro de um clima de extrema fraternidade. Pois prazer e objetivo se confundem, tendo a equipe motivação como um meio para atingir o objetivo e o objetivo a própria motivação.
Diante disso, pense sobre sua equipe, considerando:
-
As pessoas sentem-se importantes?
- As pessoas estão aprendendo, crescendo como profissionais e como seres humanos?
- As pessoas se sentem parte de uma comunidade / time?
- O trabalho é estimulante para as pessoas?

Se isto não acontece, ainda bem que existem as fanfarras.


Um forte abraço,


Osmar Teixeira Jr

NFe - DANFE


Continuando o nossa Pergunta & Resposta sobre Nota Fiscal Eletrônica, vamos tirar algumas dúvidas sobre o DANFE, Documento Auxiliar da Nota Fiscal.

11. O que é DANFE?

R: É o documento auxiliar da nota fiscal eletrônica com a finalidade de acompanhar a mercadoria em trânsito, colher a assinatura do destinatário na comprovação da entrega da mercadoria /serviço e auxiliar na escrituração das operações de NF-e. O DANFE deve ser impresso pelo vendedor da mercadoria antes da circulação da mesma e só pode ser utilizado após autorização de uso da respectiva NF-e.


12. Como estão estruturados os dados / informações no DANFE?

R: O DANFE apresenta os dados / informações dispostos e agrupados conforme abaixo:
o Chave de acesso
o Dados da NF-e (casos de contingência)
o Dados do emitente
o Quadro Fatura / Duplicatas
o Quadro dados Produtos / Serviços
o Informações complementares
o Reservado ao fisco


13. É permitido suprimir algum campo da DANFE?

R: Sim é permitido. Sendo eles: bloco de canhoto, o quadro fatura / duplicata, quadro de cálculo do ISSQN.


14. Pode ser utilizado o verso da DANFE?

R: Sim, até 50 % da folha do verso pode ser utilizada para a continuação do quadro “Dados dos produtos / serviços” ou do campo “Informações complementares” ou a combinação de ambos.Quando utilizado o verso, imprimir na frente da DANFE, a seguinte informação “CONTINUA NO VERSO” ao final dos quadros “Dados dos produtos / serviços” e “Informações complementares”.


15. Pode ser emitida folha adicional um DANFE?

R: Sim. Com a impressão na mesma disposição das informações (cabeçalho) contidas na primeira folha, sendo eles:
o Identificação ao emitente
o Descrição “DANFE – Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica
o Número e série da NF-e, tipo da operação (entrada/saída)
o Total de folhas e número de ordem de cada uma
o Natureza de operação
o Chave de acesso
o IE – Inscrição estadual do substituto tributário e CNPJ


16. Qual o tipo e formato de papel utilizado na impressão da DANFE?

R: Qualquer tipo de papel em folha solta ou formulário contínuo, exceto o jornal, considerando que a impressão sobre o papel deve proporcionar o contraste necessário e assegurar a leitura do código de barras.O formato e o tamanho mínimo A-4 (210X297 mm) e máximo Ofício II (230X330 mm), tanto no sentido horizontal (paisagem) como no vertical (retrato). Pode ser solicitado o Regime Especial para tamanhos diferentes.As margens são de no mínimo 0,2 cm e no máximo 0,8 cm, nas laterais, superior e inferior.


19. Como deve ser impresso o DANFE?

R: Com a fonte Times New Roman ou Courier New impressos entre 10 e 17 CPP (Caracteres por polegada) para impressoras de impacto (matricial e de linha).É permitido conter marca d’água, desde que não prejudique a legibilidade dos dados impressos.Para melhor conhecer as características de impressão de campo a campo, consulte o Manual de Integração – Versão 3.0, publicado no Diário Oficial de 24/03/09.


20. Como deve se proceder para a emissão, guarda e extraiu da DANFE?

R: O ideal é utilizar a mesma base de dados da NF-e, evitando divergência entre o DANFE e a NF – e. Para a guarda (arquivamento) do DANFE pelo emitente, não é obrigatório, uma vez que o mesmo tem o arquivo digital da NF-e. O mesmo acontecendo ao destinatário quando tiver o arquivo digital da NF-e. Caso não seja contribuinte credenciado é obrigado a manter o arquivo físico do DANFE, para apresentação ao fisco quando necessário. Quando do extravio da DANFE é obrigatória a reimpressão e envio para transportador / destinatário, desde que a mercadoria não tenha sido entregue.
Um forte abraço,
Osmar Teixeira Jr.
Fonte: ABRAFORM

segunda-feira, 22 de junho de 2009

NF - e: Nota Fiscal Eletrônica


Nota Fiscal Eletrônica em perguntas e respostas


1.Qual o objetivo da Nota Fiscal Eletrônica?
R: Implantar modelo nacional de documento fiscal para substituir a emissão do mesmo em papel (modelos 1 e 1-A)

2. Como é procedimento básico de emissão da NF-e?
R:
2.1. Gera o arquivo eletrônico da NF-e com assinatura digital - Empresa emissora.
2.2. Transmite pela internet o arquivo eletrônico da NF-e para a Secretaria da Fazenda - Empresa emissora
2.3. Avalia o arquivo da NF-e, gera a Autorização de uso (chave de acesso) - Secretaria de Fazenda
2.4. Disponibiliza a Autorização de uso (chave de acesso) para o destinatário da NF-e na internet - Secretaria da Fazenda
2.5. Transmite o arquivo da NF-e para a Receita Federal e Secretaria estadual de destino, quando se tratar de operaçãointerestadual - Secretaria de Fazenda
2.6. Acessa o site da Secretaria da Fazenda e emite a Autorização de uso (chave de acesso) e emite a DANFE (Documento auxiliar da NF – e) com a chave de acesso. - Empresa emissora
2.7. Realiza o recebimento da mercadoria e baixa a NF-e na Secretaria da Fazenda pela chave de acesso - Empresa destinatária
2.8. Realiza escrituração da NF-e - Empresa emissora e Empresa destinatária

3. Quem está obrigado a utilizar a NF-e?
R:
O Protocolo ICMS 10/07, alterado pelo Protocolo ICMS 24/08, 68/08 e 87/08 dispõe da obrigatoridade de utilização da NF-e a proibição das NFs modelo 1 e 1-A. (ABRAFORM)


4. Quando não se aplica a obrigatoriedade da NF-e?
R:
Não é obrigado a utilização da NF-e nas seguintes situações:
1. Contribuintes onde nãop se pratique e se tenha praticadoas atividades da lista do Protocolo ICMS há pelo menos 12 (doze) meses.
2.Operações fora do estabelecimento, nas saídas de mercadorias remetidas sem destinatário certo, desde que acobertadas por NF-e de saída e de retorno.
3. Fabricantes, distribuidores / atacadistas de cigarros com atividades preponderante a comércio atacadista, desde que o valor da operação com cigarros não tenha ultrapassado 5% do valor total das saídas do exercicio anterior (efeitos até 31/03/09)
4. Fabricante de aguardente (cachaça) ou de fabricante de vinho com receita bruta no ano anterior, inferior a R$ 360.000,00.
5. Estabelecimento atacadista de vendas de bebidas alcoólicas (cerrveja, chopp, refrigerantes) desde que as operações não tenham ultrapassado 5% do valor total da saída do exercício anterior (efeito até 31/03/09).
6. Entrada de sucata de metal, peso inferior a 200Kg, adquirida de particulares, catadores, desde que ao final do dia seja emitida NF-e do total das entradas.

5. Como é feito o credeciamento para a solicitação de emissão de NF-e?
R:
Acessando os serviços do Posto Fiscal Eletrônico –PEE mediante senha do contribuinte. No qual será permitido ao contribuinte emitir NF-e em substituição da NF em papel, modelo 1 e 1-A.

6. O que a empresa deve possuir para poder emitir a NF-e?
R: · Certificado digital no padrão ICP-Brasil
· Acesso a internet
· Programa emissor de NF-e ou utilizar o “Emissor de NF-e” gratuito disponibilizado pela SEFAZ / SP
· Credenciado junto a SEFAZ do estado.

7. Qual a finalidade do código de barras impresso na DANFE?
R:
O código de barras é o identificador, isto é, a chave de acesso para a NF-e que possibilita realizar uma consulta integral ou resumida dos dados, a situação e autorização da mesma.Com este código é possível registrar e acompanhar o trânsito das mercadorias nos postos fiscais.

8. Quais os tipos de código de barras?
R:
Existem dois tipos de chave de acesso, a gerada para NF-e em operação normal, representada pelo código de barras com 44 caracteres e em operações para NF-e em contingência (por exemplo queda do sistema) com o código de barras de 36 caracteres.

9. Como está estruturada a chave de acesso da NF-e para operação normal?
R:
A chave de acesso da NF-e apresenta as seguintes informações:
1. Código da UF (do emitente) è 2 posições
2. AAMM da emissão (da NF-e) è 4 posições
3. CNPJ (do emitente) è 14 posições
4. Modelo (do documento fiscal) è 2 posições
5. Série (do documento fiscal) è 3 posições
6. Número (da NF-e) è 9 posições
7. Código numéico (que compõe a chave de acesso) è 9 posições
8. DV (digito verificador) è 1 posição

10. Como está estruturado o código de barras dos dados da NF-e em contigência?
R:
O código de barras adicional (dados da NF-e) apresenta as seguintes informações:
1. cUF (UF do emitente) è 2 posições
2.tpEMIS (forma de emissão da UF) è 1 posição
. 2 – FS – Formulário de segurança è impedimento para obter autorização de uso NF-e (acesso a internet)
. 3 – SCAN – sistema de contigência do ambiente nacional
. 4- DPEC –
. 5 – FS – DA è Formulário de segurança para impressão do DANFE
3. CNPJ (do destinatário) è 14 posições
4. vNF (valor total da NF-e) è 14 posições
5.ICMSp (ICMS próprio da NF-e) è 1 posição
. 1 – Destaca ICMS próprio
. 2 – Não destaca ICMS próprio
6. ICMS (ICMS para substituição tributária da NF-e) è 1 posição
. 1 – Destaca ICMS substituição tributária
. 2 – Não destaca ICMS substituição tributária
7. DD (dia da emissão da NF-e) è 2 posições
8. DV (digito verificador)


No decorrer da semana que vem veremos o que é o DANFE - Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica


Um forte abraço,


Osmar Teixeira Jr

FONTE: ABRAFORM


domingo, 14 de junho de 2009

NOSSOS CASTELOS

Visualize um grande castelo de areia que foi construído à beira mar. Várias características do castelo fazem lembrar a organização tradicional: sua forma piramidal, suas torres protuberantes, muros e ameias reforçadas. O grupo de pessoas que construiu este castelo até muito tempo recentemente esteve trabalhando para aprimorá-lo: remodelação do fosso, proteção da entrada principal, reconstrução do muro usando madeira para escoramento, reforço etc.
Mas a maré subiu e partes do castelo foram destruídas pela invasão das águas. Depois de ver o que a maré alta fez com os outros castelos, o grupo percebe que qualquer esforço para reconstruir a antiga fortaleza será inútil. Como as ondas continuam a solapar a base do castelo, o grupo conclui que seu desaparecimento é apenas questão de tempo, abandona sua criação e sai perambulando pela praia com ar desconsolado.

Agora imagine também que, em um local próximo do castelo, acima da linha da maré, uma estrutura mais nova e mais plana esteja sendo construída por um segundo grupo.Este grupo está esculpindo uma estrutura plana e aerodinâmica, uma versão mais eficiente do antigo castelo, precisamente na linha da maré. A idéia deste grupo é que se a estrutura for construída acima do ponto alcançado pelas águas e se for plana e aerodinâmica, o modelo fica a salvo do vento e das ondas.

Em cima de um penhasco, observando a praia, longe da atividade das ondas, está um terceiro grupo de pessoas. Olhos no horizonte, elas observam uma tempestade aproximando-se. Para este grupo, está claro que a tempestade vai varrer não apenas o que restou do castelo original, mas também a estrutura reforçada, construída pelo segundo grupo. A intenção deste terceiro grupo é descobrir uma maneira totalmente nova de operar, temporariamente por sua própria natureza. Ele não está interessado em construir uma estrutura permanente, como os outros grupos quiseram fazer.

Em vez disso, sonha em ser capaz de levantar acampamento instantaneamente, a fim de capturar novas oportunidades, independente das novas condições ambientais que tiver de enfrentar.

Agora reflita, em qual grupo você enquadraria sua equipe de trabalho, sua empresa e sua postura diante do atual momento?

No primeiro, que não percebe e nem sente a necessidade de mudar. Pois acredita o que quer que os tenha levado até onde estão, servirá para levá-los ao amanhã?

No segundo, que não está preso a fórmula do sucesso de ontem e seus membros reconhecem a necessidade de melhorar constantemente o que já têm em mãos?

No terceiro, que tem como foco o futuro e está comprometido com a criação de novas arenas competitivas e ocupa-se em sonhar e criar o que poderia vir a ser?


Um forte abraço,

Osmar Teixeira Jr


Fonte: Ken Blanchard – Missão Possível

quarta-feira, 3 de junho de 2009





SCI - Sistema de Controles Internos em Administradora de Consórcios e Cooperativas

Vale lembrar da Circular 3.078 do Banco Central que dispõe sobre a implantação de sistemas de controles internos em administradoras de consórcio e cooperativas têm como exigência o acompanhamento sistemático do mesmo, através de relatórios semestrais que devem ser apresentados quando da inspeção pelo BACEN.
Este acompanhamento visa uma reflexão sobre os resultados alcançados e as dificuldades ocorridas na operacionalização do SCI no período, propondo soluções de melhorias e ajustes que se fizerem necessários e determinando o compromisso os administradores pela eficácia do sistema.
Desta forma transcrevemos na sua integra o artigo 3º. da Circular 3.078 do Banco Central:

Art. 3º. – O acompanhamento sistemático das atividades relacionadas com sistemas de controles internos deve ser objeto de relatórios, no mínimo semestrais, contendo:
I –as conclusões dos exames efetuados;
II – as recomendações a respeito de eventuais deficiências, com estabelecimento de cronograma;
III – a manifestação dos responsáveis pelas correspondentes áreas a respeito das deficiências encontradas em verificações anteriores e das medidas efetivamente adotadas para saná-las.
Parágrafo único: As conclusões, recomendações e manifestações referidas no inciso I, II e III deste artigo:
I – devem ser submetidas aos membros da diretoria ou sócios- gerentes da administradora, bem como a auditoria externa dessa;
II – devem permanecer à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo de cinco anos.”

Um forte abraço

Osmar Teixeira Jr.




UM BOM VENDEDOR

Um sujeito acaba de conseguir um cargo de vendedor em uma loja que vendia de tudo.
Terminado o primeiro dia, o gerente de RH pergunta:

-Como foi seu primeiro dia? Quantas vendas você fez?

-Fiz apenas uma venda, responde o vendedor.

-Uma só? - espanta-se o gerente - Mas todos os outros vendedores fazem de 20 a 30 vendas por dia. E de quanto foi esta venda?

-R$ 145.350,00 - responde o vendedor. O gerente arregala os olhos. Uma venda daquele valor era realmente inusitada.

-Como é que você conseguiu isto? - pergunta o gerente, intrigado.

-Bem... - responde o vendedor - Vendi a este cliente um anzol pequeno, um médio e um grande. Vendi os três tipos de linha para cada tipo de anzol e também os apetrechos de pesca.

Ao perguntar-lhe onde iria pescar, ele me disse que seria no litoral. Eu disse que ele precisaria de um barco, e vendi-lhe um de 22 pés, cabinado, com dois motores. Como o carro dele não seria capaz de
rebocá-lo, vendi uma Blazer.

O gerente o interrompe:
-Você fez esta venda para um sujeito que entrou pedindo um anzol?
-Bem... Na realidade o sujeito veio me perguntar onde havia uma farmácia. Perguntei-lhe o que iria comprar lá, e ele me disse que ia comprar absorvente para a esposa. Aproveitei e disse: "Já que seu fim de semana foi para o espaço, que tal uma pescaria?"

Um forte abraço


Osmar Teixeira Jr

segunda-feira, 1 de junho de 2009





A FANFARRA E A LIDERANÇA

Neste final de semana, eu assisti a um concurso de fanfarra.
Parei para refletir; neste momento cheio de crises, ódio, disputas e guerras, ainda existem fanfarras. Onde encontramos verdadeiros lideres, na figura do professor de música ou do maestro com a batuta e seu terno na cor cinza “casca de alho”, em busca de um ideal e que se preocupa com um mundo melhor e ainda ama aquilo que faz, sem obter grandes vantagens financeiras.
E para atuar como líder, o maestro em seu terno “casca de alho” faz os jovens sentirem-se importantes, necessários e orgulhosos na busca do sucesso. Possuidores de uma energia em função da importância do trabalho em execução.
Senti na harmonia e no ritmo da música, que o aprendizado e o desenvolvimento das competências individuais foram valorizados e vividos em todos os momentos, onde a emoção e o nervosismo, transformaram-se na sinergia que leva ao cumprimento dos objetivos e ao sucesso.
Ao conversar com os jovens da fanfarra, percebi que, eles são parte de uma comunidade, de um time que estimula, desafia, fascina e diverte, dentro de um clima de extrema fraternidade. Pois prazer e objetivo se confundem, tendo a equipe motivação como um meio para atingir o objetivo e o objetivo a própria motivação.
Diante disso, pense sobre sua equipe, considerando:
- As pessoas sentem-se importantes?
- As pessoas estão aprendendo, crescendo como profissionais e como seres humanos?
- As pessoas se sentem parte de uma comunidade / time?
- O trabalho é estimulante para as pessoas?

Se isto não acontece, ainda bem que existem as fanfarras.


Um forte abraço






Agradecimento

Passada a expectativa da “inauguração” do blog quero deixar meu muito obrigado aos amigos, parceiros e clientes que me desejaram sucesso, me deram sugestões preciosas e acima de tudo força e motivação para melhor construir este blog no dia a dia, que será fruto da colaboração e participação de todos. Assim, vai o meu mais sincero agradecimento para: o Bora (Alvorada), Gilberto (Directa), Vando (Canopus), Jurandir (Fronte), Ozil (BS Colway), Sérgio (Paraná Motor), Hugo (Sauber), Osvaldo, Kiko (Fronte), Jorge Mosquera, Luiz Eduardo (Onixsat), Salles (Delsoft), Moacir (Grunitzky), Wilson Britto, Ascísio (PUCPR), Renaud, Mariana (Gomm), Márcia, Claúdio (Polly), Sabrina, Flávio, Ruy (Amplo), Jaime (Onixsat), Varjão (Canopus), Braz (Ironsoft), Grasiela (Ipé), Mário (MVF), Jucélio (Link), Rosangela (Onixsat), Walter (Piva) e Ana Paula.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Faça uma avaliação do sistema de controle interno de sua empresa





1. Existe definição e divulgação da visão (onde queremos chegar) missão (o que estamos fazendo hoje) e valores em sua empresa?
Marque a nota correspondente:
0 1 2 3 4 5

2. Existe uma política formalizada, definida e difundida a respeito de controles internos?
Marque a nota correspondente:
0 1 2 3 4 5

3. Existe um organograma que inclua a delegação e a coordenação das responsabilidades estabelecidas com a devida segregação de funções compatíveis.
Marque a nota correspondente: 0 1 2 3 4 5

4. Existem procedimentos claros para a autorização e a aprovação das transações.
Marque a nota correspondente:
0 1 2 3 4 5

5. Existe descrição das responsabilidades e funções departamentais
Marque a nota correspondente:
0 1 2 3 4 5

6. Existem manuais de procedimentos detalhados, em suporte às políticas e diretrizes emitidas pela diretoria.
Marque a nota correspondente: 0 1 2 3 4 5

Calcule a média (total / 6) __________


Avaliando a média

Valor
Onde sua empresa está
0
- Inexiste qualquer tipo de controle interno, os objetivos não estão claros e a atribuições não são segregadas.Equipe desmotivada e clima de desconfiança.

1 a 2 - A inexistência do controle interno ainda é evidente, alguns objetivos começam a aparecer para a equipe e confusão quanto às atribuições de cada um. Provavelmente os melhores membros da equipe já foram embora.

3 - Preocupa-se com o controlar, mas não existe um sistema de controle interno, a clareza de objetivo começa a ser uma preocupação e a confusão das atribuições começa a se ordenar, apenas começa.

4 - Existe o que podemos chamar de um sistema de controle interno, porém não totalmente formalizado.A equipe procura melhorar e participar na concretização dos objetivos e sabe-se quem é quem na estrutura.

5 - A sua empresa atingiu a maturidade no controle interno e procura a melhoria do mesmo.

Onde sua empresa se encontra, quando falamos de controles?

Os controles das operações administrativas, financeiras, comerciais e de manufatura são confiáveis e seguros?

Um forte abraço,

Osmar Teixeira Jr

segunda-feira, 18 de maio de 2009

ADMINISTRAÇÃO - COMPORTAMENTO


Como Você Vê o Ser Humano?



Este artigo do Sr. Wagner Siqueira, que é Administrador de Empresas, e membro da Academia Brasileira de Ciências da Administração, e membro do Conselho Consultivo da FGV-Empresa, vale a pena ser lido com muita atenção por todos os Empreendedores.Quando nos relacionamos com as pessoas, nos deparamos com muitas situações de dificuldade. Normalmente nossos mecanismos de defesa nos fazem sempre transferir aos outros, dificuldades que são nossas. Lei a e pense a respeito.



O clima de relacionamento do Administrador com sua equipe de trabalho não é determinado apenas pelas políticas e normas praticadas pela organização, ou exclusivamente pelo seu estilo gerencial, mas também pela maneira, muitas vezes sutil e inconsciente , de como ele percebe o comportamento do ser humano na situação de trabalho individual ou coletivo.


Você já parou para refletir sobre a sua visão do ser humano?

Qual é em sua opinião a essência do ser humano?


É, por natureza, interessado ou interesseiro? Leal ou falso? Grato ou ingrato? Empenhado ou comodista? Trabalhador ou preguiçoso?

São poucos os administradores que chegam a formular com nitidez a maneira como vêem as pessoas na situação de trabalho.


Quando chamados a isto, eles adotam uma posição sobretudo contraditória.. Muitos afirmam que as pessoas que cooperam com eles são responsáveis, enquanto os que competem com eles são oportunistas.


Isto revela um preconceito, pois estabelece uma predisposição distinta para cada indivíduo e estratifica a dualidade e até a pluralidade da natureza humana.

No entanto, muito pelo contrário, a natureza humana é permanente e universal, como afirma com sabedoria Levy Strauss.


Apenas reagimos de maneira diferente a estímulos apreendidos em decorrência de processos de socialização a que somos expostos nas muitas etapas de nossas vidas.


Talvez a maioria dos administradores concorde com esta formulação, mas só uma ínfima minoria comporta-se de acordo com ela. É grande a defasagem entre o dizer e o fazer, a intenção e a ação, a teoria e a prática, os valores proclamados e os valores reais, a palavra e o gesto.

E é exatamente aí que residem muitas distorções praticadas pelo Administrador em interação com sua equipe.


Estou convencido de que muitas políticas e práticas adotadas nas organizações são conflitantes com a natureza humana. Na verdade, o importante não são tanto as práticas adotadas por uma organização, mas o conjunto de suposições ou de pressupostos que se adota sobre o comportamento do ser humano no trabalho.


A forma de pensar condiciona significativamente o comportamento. A teoria, ou seja, o conjunto de concepções e de pressupostos sobre a vida tem uma importância decisiva na maneira como cada Administrador percebe o mundo e assim se comporta.


Os Administradores são extremamente susceptíveis a reações emocionais não conscientizadas que interferem na sua ação como líderes de pessoas e de equipes, líderes de programas e tomadores de decisão.


O mundo dos negócios é avesso à expansão do profissional enquanto indivíduo e pessoa. Não raro, sufoca os sentimentos e os considera demonstrações de fraqueza ou de amadorismo ou, o que é pior, cada vez mais desumaniza as organizações e as transforma em verdadeiros feudos empresariais habitados por homens e mulheres sem alma.


O ser humano é racional, mas que só é capaz de realizar-se em toda sua inteireza se admitir como natural a influência das emoções e das suposições inerentes ao seu comportamento.


A ação do ser humano é constituída por razão e emoção em permanente processo de influência recíproca.


Dificilmente um Administrador procederá a uma avaliação serena e justa de quaisquer circunstâncias se não estiver consciente dos pressupostos que estimulam a sua visão sobre a natureza humana no trabalho e na vida em geral.


As pessoas são psicológicas, não são lógicas como os computadores.

As diferentes dimensões da gestão empresarial são peças de uma só engrenagem.


As concepções dos dirigentes sobre o comportamento dos recursos humanos a seu dispor formam a cultura prevalecente das relações

organizacionais.


Portanto, a questão essencial, que deve ser levada em conta por aqueles que exercem nas organizações os papéis e funções gerenciais, consiste em tornar claras as suas idéias, implícitas ou explícitas, conscientizadas ou não, de como obter resultados através de pessoas.


Devemos ter sempre presente que muitas das idéias e práticas dominantes no mundo dos negócios são inteiramente inadequadas aos anseios, às expectativas, aos conhecimentos e aos valores dos profissionais da atualidade, da mundialização da economia, da globalização planetária e da valorização do capital intelectual.


Esquecer disso nos leva, como conseqüência inescapável, a resultados cada vez mais pífios no desempenho das organizações.



Publicado em www.poniwas.com

domingo, 17 de maio de 2009

Assertividade e auto-conhecimento





De nada adianta o Administrador da Empresa ter um embasamento teórico dos mais completos, se na área comportamental lhe faltar a Assertividade e o Auto Conhecimento.


Estes fatores são essenciais para todos os lideres.

O artigo de Luísa Gubitosi de Medeiros que transcrevo a seguir, nos dá uma noção bem clara do que venha ser Assertividade e Auto-conhecimento.

Vale a pena a sua leitura e uma reflexão se você tem esses requisitos, caso contrário ainda esta em tempo de corrigir seu comportamento e mudar suas atitudes.


Você encontrará ajuda para isso, fazendo uma terapia com um bom profissional da área de Comportamento Humano.

Esse profissional poderá ser um Psicólogo(a) ou um Médico(a) Psiquiatra que atue neste campo.


Não tenha receio, em buscar essa ajuda profissional, pois com certeza se você o fizer, vai mudar para melhor o seu comportamento nestes quesitos mencionados.


Assertividade é uma palavra que poucos conhecem.

Embora alguns a associem com agressividade, isso não é verdade.

Assertividade está ligada à palavra asserção, que segundo o Dicionário Aurélio, quer dizer:



1. Afirmação, asseveração.


2. Alegação, argumento.


Hoje, no mundo dos negócios, os profissionais devem ser assertivos, inclusive na entrevista para seleção de pessoal, pois não bastam ter competência técnica, as empresas desejam pessoas talentosas.

A assertividade facilita a demonstração de suas competências, interesses e habilidades.

Entretanto, não se preocupe, pois existem vários cursos sobre o assunto.

Se você não nasceu dotado de um grau de assertividade positivo, é possível aprender; aliás, tudo na vida é questão de aperfeiçoamento.

Você também não precisa ser um líder ou, necessariamente, autoritário para isso; contudo, deve acreditar em suas verdades, principalmente em uma negociação, onde deve ocorrer sempre o ganha-ganha.


Toda pessoa assertiva tem uma auto-estima positiva e procura, sempre, se auto-avaliar para modificar padrões de pensamentos e valores pessoais.

São pessoas capazes de expressar suas idéias, opiniões e sentimentos, ao mesmo tempo em que há uma afirmação de direitos, sem, porém, violar os direitos dos demais, é pessoas que conseguem se comunicar sem ansiedade e constrangimento.

Ao ser assertivo com o seu interlocutor, você está afirmando o seu “Eu”, por isso a assertividade está ligada a pessoas que têm auto-estima positiva e sabem fazer o seu Marketing Pessoal e/ou Profissional, porém, sem arrogância ou agressividade.

São pessoas autoconfiantes, independentes e que sabem o que querem. Acreditam em sua capacidade de agir e gerar resultados eficientes para todos os envolvidos em seu ambiente.

Algumas pessoas não utilizam a assertividade em sua comunicação porque pensam que, afirmando os seus desejos e intenções, podem ser rejeitados.


Se você se vê assim, precisa transformar a sua auto-estima de negativa ou baixa para uma auto-estima equilibrada; lembre-se que sempre é possível mudar crenças e valores.

Tenha em mente que a assertividade pode caminhar com a cooperação; como exemplo, você não precisa depreciar ou menosprezar o outro em uma negociação.

Ser assertivo é ser também, empático.

O assertivo de verdade combina alta capacidade assertiva com equilibrada agressividade, construindo, assim, relações positivas, pois gera maior credibilidade com todos da equipe.

Não é necessário e nem se deve invadir o espaço do outro para ser assertivo. Você favorece seus contatos sociais quando a outra pessoa percebe que você a respeita, mesmo tendo opiniões diferentes daquelas expressadas por ela.

Um ponto importante a relevar é que todo profissional assertivo é comprometido com suas metas e escolhas, por isso aumenta suas chances de crescer em sua carreira.

Sabe conduzir relações interpessoais de forma positiva, não somatizando doenças, engolindo os famosos “sapos”.


Um forte abraço


Osmar Teixeira Jr